Olá, meu povo e minha póva. Chegando agora das aulas me deparo com um post no Face descendo o cacete no Ney Matogrosso pela sua entrevista na TV Lusitana RTP. O fato é que a pessoa, munida de um Aurélio, lascou a lenha pelo cantor dizer que a saúde de 1950 era melhor que a de hoje. Repliquei o post abrangendo muito mais, pois Ney não se apegou só a esse fato em sua entrevista Assista o vídeo do YouTube aqui.
... hoje, em pleno século 21, pessoas ainda morrem em bancos, nas calçadas, portas e nas filas de espera desses tão afamados hospitais Brasileiros padrão FIFA. Claro. Dizimamos doenças como a cólera, a lepra, a polimielite (no caso o governo militar o fez com as vacinações em massa assim como as vacinas de "revolvinho" contra a meningite que tomei na infância nos idos dos anos 70, mas isso não importa para uma ditadura da esquerda extremista), mas dizer que a saúde no Brasil vai de bom a melhor, desculpe, pode trabalhar na área, mas duvido estar do lado de cá da fila de espera como estamos. Ney errou sim em dizer, se é que assim o disse, que a saúde em 1950 era melhor. Talvez em questão de atendimento. Lembro-me muito bem que em 1975 machuquei-me em uma velha bicicleta. Os ferimentos foram nos tornozelos. Cheguei ao posto da Avenida Tucuruvi e a atendente ao ver os ferimentos necrosados me encaminhou diretamente ao médico. Não esperei um minuto sequer e se hoje ando sobre meus dois pés foi por causa daquele pronto atendimento. Caso se fosse hoje, por conta do pouco caso de médicos e enfermeiros em certos postos e hospitais, acredito que estaria com muletas. Se hoje a perspectiva de vida é de 75 anos isso não é exclusivamente graças ao "ótimo" sistema de saúde do SUS e sim pelo acesso a informação seja ela da saúde, econômica ou política. O avanço da medicina mundial nunca foi tão grande quando nos últimos 40 anos, mas o acesso a tais curas, tratamentos e medicamentos quem as têm? A população? O povo sangrado pelos impostos absurdos? E o péssimo uso do dinheiro público em estádios para serem feitas festas pagãs onde engravatados, seguidores de nefastas siglas políticas, se lambam aos beiços mamando nos seios governamentais? Quando nos livraremos desses verdadeiros parasitas que pouco ligam para a saúde popular? Quem terá o prazer de ter ao seu serviço médicos idôneos e competentes, tratamento digno e medicamento de primeira linha? O Povo? Ou os abastados políticos que se tratam no Albert Einstein com o dinheiro público? Ney disse muito mais coisas doloridas aos atuais governantes e outros parasitas, mas... Onde está a saúde? Até quando o povo precisará esperar meses por uma consulta e anos por um exame? E qual o bom motivo que me faça pagar impostos se o dinheiro não é revertido a mim e sim a um grupo privilegiado que usará sofisticados aeroportos enquanto, nós, povo, nos amassaremos em coletivos sucateados?
O posto de saúde no qual fui tão bem atendido em 1976 continua no mesmo endereço, no mesmo prédio e em quase 40 anos não houve ampliação, sendo que o crescimento populacional, principalmente em São Paulo triplicou por conta de migrações e imigrações. Nenhum político, seja ele de esquerda ou de direita pensou nisso. Enquanto passamos de 90 milhões em ação dos anos 70 para mais de 200 milhões sem ação do século 21, nenhum hospital, posto ou ambulatório foi adequado para tal crescimento. A falta de visão vai além do que possamos imaginar e saúde? VAI MUITO MAL, OBRIGADO!
Vendo por este lado, somos os esquecidos, pois hospitais não dão votos, estádios, dinheiro e dentaduras sim!
Para assistir a entrevista completa (30 minutos) Vá ao site da RTP.
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ResponderExcluirPrezados,
Apresento o documento “Ney Matogrsso de seu pedestal, apenas e tão somente, delira”, http://pt.scribd.com/doc/224263225/Ney-Matogrsso-de-Seu-Pedestal-Ap... , onde estamos emitindo considerações empíricas, sobre as declarações efetuadas pelo cantor brasileiro, Ney Matogrosso, em uma entrevista para a emissora de televisão de Portugal RTP, http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20140512144845&cat=br... .
Abraços,
Plinio Marcos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigado pelo post e por ler os Absurdos Semanais. O caso é que todos nós falamos e sabemos da real condição do país, pois aqui vivemos diariamente, por bem ou por mal. Deveríamos sim ser ouvidos, mas, quem somos nós reles mortais de pouco expressão. Temos que nos apoiar em figuras polêmicas até para que nosso desejo e voz seja ouvida, se bem que as vezes não as são. Plínio forte abraço.
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