quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O JEITO MAIS FÁCIL DE "NÃO" ENSINAR.
























Recebemos este e-mail sofre a bela capacidade do governo em lidar com um novo modelo de ensino. Leia até o final e saberá que eles também NÃO ESTUDARAM NUMA BOA ESCOLA.

Se você é Professor, da Rede Pública ou Particular, LEIA com Atenção!!!

Urgente e Atual

O ministro da Educação Fernando Haddad solicitou uma pesquisa científica sobre o aumento do número de horas do aluno na Escola e sua correlação com o aumento do Rendimento Escolar. No dia 21 de setembro (21/09/11) ele apresentou os resultados à imprensa, pois deseja um Grande Debate sobre o Assunto.

A pesquisa realizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos do Governo revelou que mais tempo (mais horas) na Escola leva a uma melhoria dos resultados do aluno na aprendizagem e nas avaliações (ENEM, SAEB, etc.).

Até aí nenhuma surpresa, pois vários países desenvolvidos têm uma carga horária anual maior do que a brasileira e têm resultados melhores. O que vêm a seguir é que é preocupante.

Diante do resultado deste estudo, Ricardo Paes de Barros, subsecretário que coordenou a pesquisa apontou alternativas (que seriam, na verdade, Propostas) ao ministro:

Alternativa 1

Alternativa 1 – O Estudo de Ricardo Paes de Barros mostrou que um bom professor em sala de aula tem o impacto de 9,6 pontos no Saeb, 20 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e 68% de melhoria do desempenho do aluno. Mostrou também que a melhoria dos resultados acadêmicos pode ser feita com a diminuição das faltas dos alunos e dos professores durante o ano letivo. Esta proposta implica em: a) criar programas de formação e projetos de incentivo aos docentes, para que melhor remunerados, melhor preparados e mais motivados, possam faltar menos e dar melhores aulas; b) modificar a atual LDB, diminuindo o percentual máximo permitido de faltas aos alunos (25%); c) Reduzir o número de faltas, abonos e licenças permitidas por lei aos docentes.

A Alternativa 1 requer modificação na legislação educacional e investimentos em Salários e em Programas de Formação Continuada para os Docentes (Formação Profissional, Especialização, Mestrado e Doutorado).


Alternativa 2

Alternativa 2 – Paes de Barros aponta que a Diminuição do número de alunos em Sala potencializa o rendimento de todos, ao permitir que os Docentes tenham mais tempo para auxiliar os alunos que apresentarem dificuldades. Nesta proposta: a) estabelecer qual é o número mínimo de alunos por sala e série; b) ampliar o número de salas e, consequentemente, de escolas; c) criar incentivos para a carreira docente, pois mais salas e mais escolas demandarão mais professores melhor preparados (hoje, desestimulados, muitos estão deixando a carreira docente).

A Alternativa 2 demanda investimento em infraestrutura e investimento no profissional da educação (Salários e Capacitação). Se a carreira docente for valorizada, atrairá e manterá nela os mais capacitados.

Alternativa 3

Alternativa 3 – Aumento do número de horas diárias do aluno na Escola. Essa proposta segue o modelo europeu (período integral) e implica em alguns investimentos: a) melhorar as cantinas escolares para que possam servir almoço aos alunos; b)readequação do currículo para que todo o período de permanência seja bem aproveitado; c) maior número de salas de aulas (hoje, os alunos do matutino e vespertino utilizam as mesmas salas); d) readequação e aumento da carga horária dos professores (o professor receberia o valor das aulas adicionais); e) aumento dos espaços esportivos e culturais da Escola (necessidades de uma Escola de Tempo Integral).

Ou seja, a Alternativa 3 requer significativos investimentos em infraestrutura. Entretanto, o aumento do salário dos professores seria apenas em função do aumento do trabalho (mais aulas, mais remuneração) e não de um aumento real no valor da hora/aula. É verdade que a Escola de Tempo Integral é um modelo seguido na Europa, mas lá o professor recebe melhores salários (quando comparados com outros profissionais de formação superior) do que aqui.


Alternativa 4

Alternativa 4 – Aumento dos dias letivos. Dos atuais 200 para 220 dias letivos. Sendo subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência, Paes de Barros julga ser essa a alternativa mais atraente e interessante ao governo pois praticamente não haverá nenhum custo para os cofres públicos. Na prática, essa Alternativa levará: a) a um aumento dos dias letivos em detrimento de sábados e feriados; b) aumento da jornada de trabalho (em dias) sem o consequente aumento da remuneração (pois o governo já divide o salário anual em doze meses + o décimo terceiro); c) diminuição dos dias de recesso e férias docentes.

A Alternativa 4 não requer do Governo praticamente nenhum investimento – só uma mudança na Lei. Já para o docente, significa mais dias de trabalho, mais matéria a ser lecionada e mais avaliações, provas e trabalhos para corrigir e nenhum aumento ou remuneração adicional. Para o aluno, mais matéria, mais pressão por resultados e menos dias livres em casa.


Fique Atento e Pense Corretamente como PROFESSOR

A PIOR alternativa é a que AUMENTA os DIAS LETIVOS em 10% (no total serão 220 dias de aulas). Ou seja, a Alternativa 4 é a pior.

O Governo tem a intenção, segundo o ministro, de realizar um DEBATE com a SOCIEDADE para, em seguida, implementar a medida – aumento para 220 dias letivos.
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Veja bem, nenhuma Proposta é perfeita, mas AS outras TRÊS ALTERNATIVAS são MELHORES do que o aumento dos 220 dias:
Alternativa 1 - Investir na Formação e Salários dos Professores e Diminuir a permissão para Faltas (docentes e discentes).
Alternativa 2 - Menos alunos por Sala e Professores melhor Preparados e Melhor Remunerados.
Alternativa 3 - Escola de Tempo Integral (ainda precisa de muitos ajustes, mas levará o governo à necessidade de INVESTIR muito para sua implantação).

CUIDADO, Professor

Como mais UMA PROVA de que o Governo não quer INVESTIR em Educação, o subsecretário da Pasta já está indicando o aumento dos dias como a MELHOR proposta para o GOVERNO. Isso é ÓBVIO, pois é a única alternativa que não requer investimentos.

O Governo tentará neste DEBATE jogar a população contra os professores que se opuserem aos 220 dias (Alternativa 4).

Mas na verdade, NÓS PROFESSORES sabemos que aumentar para 220 dias não vai mudar em NADA o quadro atual de descaso com que as autoridades tratam a Educação.

Além disso, a proposta de aumento dos Dias Letivos é a única que não apresentará nenhuma contrapartida positiva para o DOCENTE.

Há outras PROPOSTAS e ALTERNATIVAS melhores. Diga isso aos seus colegas e diretores. Diga isso aos seus vizinhos. Diga isso aos seus ALUNOS, sejam eles do Ensino Fundamental, sejam do MÉDIO, do Superior, da Pós Graduação, do Mestrado ou do Doutorado.

TODOS OS PROFESSORES DEVEM SE UNIR neste Debate, pedindo ao Governo que aumente os INVESTIMENTOS na Educação do País.

É fato que Todos os Professores Conscientes querem MUDANÇAS na Educação. Mas queremos MUDANÇAS que realmente façam a DIFERENÇA, que AUMENTEM a QUALIDADE do Ensino e que FAÇAM o governo Investir naquilo que é mais precioso – a Educação de nossas Crianças.

NÃO ACEITE OS 220 DIAS. Os 220 dias serão um ENGODO para que o GOVERNO não gaste e não invista mais.

Queridos Professores e Professoras da rede Pública e Particular, de todos os níveis

Sejam conscientes - Repassem este E-mail a todos os Docentes e Educadores que vocês Conhecem.

Um sábio disse algo quando o Brasil passou para o pluripartidarismo: Muda-se o rótulo, mas o conteúdo da garrafa é o mesmo. Ou seja: Um bando de ignorantes que, para não gastarem o dinheiro do cueção e dos meiões, preferem entupir as escolas com crianças, professores ganhando uma merreca. Aumente o número de dias! E que se dane o resto!
Já teve um animal que acabou com os cursos profissionalizantes, outro imbecil que proibiu o menor de 16 anos de trabalhar (é melhor ele ficar na rua fumando maconha, crack, escutando funk e roubando).
Pra quê precisamos de catástrofes se temos esse governeco tacanho, fraco e sem opinião. Só sabe dizer que não gostam de tucano e amam a borsa famia!

Gente... espalhe essa safadeza governamental e não deixe que eles parem de investir na educação. Se do jeito que tá é um lixo, imagina sem investimento pro resto da vida.
Faizzzzzzzzzzzz de conta, viu????

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