Olá, meu povo e minha póva!
Muito me espanta ler o artigo
que está no UOL hoje:
(Veja matéria aqui) redigido por uma figura “anti-elite” paulista metendo o pau no povo do estado de São Paulo, bem como em nós paulistanos a respeito da lavagem étnica feita no Acre pelo Governador Tião Viana ao mandar, sem prévio aviso, quatrocentos haitianos para a cidade de São Paulo.
(Veja matéria aqui) redigido por uma figura “anti-elite” paulista metendo o pau no povo do estado de São Paulo, bem como em nós paulistanos a respeito da lavagem étnica feita no Acre pelo Governador Tião Viana ao mandar, sem prévio aviso, quatrocentos haitianos para a cidade de São Paulo.
Diante da calúnia do senhor
escritor que me reservo ao direito de não citar o nome, bem como, dou-me o
direito a responder-lhe a altura dos fatos.
Vamos mexer numa ferida putrefata
arreganhada a dezenas de anos: Os irmãos nordestinos. Novamente o Brasil quer
aparecer nos noticiários internacionais como o país que ajuda os outros povos,
perdoa dívidas, envia dinheiro para fazer aeroporto em Cuba, mas a grande
verdade é que a mentira que a miséria está erradicada no país como um cancro
extirpado não é a realidade em que vivemos.
Enquanto mandamos milhões para
fora, ajudamos gente em outros países e aceitamos refugiados aos montes sem
termos nenhuma infraestrutura para tal, centenas de famílias BRASILEIRAS passam
fome na seca no nordeste todos os anos.
Não se vê nada feito para amenizar o sofrimento do NOSSO povo, mas há
bilhões para serem gastos com futebol e também dar esmolas aos podres de outros países como se não tivéssemos nossos próprios problemas e, ainda mais, esquecidos pelo governo federal que pensa que o bolsa família sana todas os problemas daqueles que vivem na miséria total .
Acho muito engraçado esses
pensadores da ditadura esquerdista levantar suas bandeiras nas suas luxuosas
casas, com suas bundas sentadas em confortáveis cadeiras, diante de seus computadores de alta geração falando de liberdade, de direitos humanos, chamando a população paulista
de “elite racista” e que “NÓS”, o povo paulista, somos culpados pelo massacre do
Carandiru e do tal Pinheirinho.
A chegada dos imigrantes na cidade de São Paulo promovida deliberadamente pelo governador do Acre sem prévio aviso, nem mesmo ao seu colega partidário, o prefeito da cidade, foi a verdadeira "limpeza étnica" em Rio Branco. Foi muito simples coloca-los em uma condução e dizer-lhes : Vá para São Paulo, o pessoal de lá tem mais recursos e eu me livro do problema!
O escritor deixou bem claro que os paulistas são culpados de vários crimes e se negam a receber os refugiados, mas veja a matéria no G1 de como os empresários reagiram à chegada dos haitianos: "... um grupo de empresários de diferentes setores visitou o abrigo improvisado e contratou pelo menos 32 pessoas para trabalhar em uma granja, em condomínios, na construção civil e em uma confecção." (Leia a matéria aqui).
Somos eletistas... fazemos limpeza étnica... matamos milhares de fome e sede! Somos adoradores do capeta e do cacete a quatro, segundo o escritor, no entanto acolhemos os 400 imigrantes, sejam eles legais ou não, empresários estão se mobilizando para dar-lhes uma colocação, enquanto a prefeitura deu-lhes colchonetes e a janta...
Senhor escritor, nós, PAULISTAS,
sempre recebemos bem quem nos procura. Desde o século passado recebemos
Italianos, Japoneses, Árabes, Coreanos, Lituanos, Armênios, Africanos e,
recentemente, Bolivianos, desses últimos, muitos ilegalmente, e nunca houve um
argumento se quer para manda-los de volta ao país de origem. Pelo contrário.
Aqui fundaram suas raízes trazendo para a cultura paulista o que melhor tinham
em seus países!
Agora me vem um protetor dos
ditos “direitos humanos” glorificar a atitude impensada de um político chamando-a de “corajosa”, colocando-o nas estrelas como um deus e escorraçando
o povo paulista dizendo, como as próprias palavras do dito escritor : “Ficou
implícito, muito claramente, que as elites paulistas estão contribuindo mais
uma vez com a faxina étnica, como fizeram no Carandiru, em Pinheirinho, e em
muitos outros lugares”.
Agora pergunto: Numa cidade que
há milhares de jovens e adultos, brasileiros, em busca de emprego, de uma
colocação e de um salário para alimentarem suas famílias, centenas de viciados em crack perambulando pelas ruas do centro como zumbis, como um grupo de 400
haitianos, fora outros 200, poderá encontrar aqui um emprego digno, mesmo os empresários se mobilizando para ajudar, e não caírem na marginalidade
pelo fato de que suas famílias também estarem esfomeadas? Será dado a eles
o direito da “borça famía”? Qual o apoio FEDERAL virá para aloja-los,
alimenta-los, vesti-los e emprega-los? Será que só a igreja e o governo do
estado terão que arcar com os mandos e desmandos do governo federal e do governo acriano? Nisso ninguém não pensou. Só pensaram que aqui há mais recursos que no Acre. Isso temos que concordar. Também não pensou que o dinheiro da única obra de porte do governo federal na cidade de São Paulo,
o Itaquerão,
poderia sanar a fome de milhares de pessoas, daria para construir mais de uma
centena de casas populares, melhoraria e muito os atendimentos na rede do falido
SUS, construiria escolas em tempo integral para tirar os menores da delinquência e muito mais!
Mas claro que essa ideia iria de encontro a vontade “copista” do governo. Lembre-se, escritor, que enquanto o povo festejava com pão, vinho e
espetáculos, Nero colocou fogo em Roma!
Porque o governo federal não injetou um bilhão no Acre como fez em Cuba? Não apoiou o governo daquele estado com recursos como fez ao perdoar dívidas de países estrangeiros?
Nossa opinião ao assunto em pauta, "data vênia", façamos primeiro
aos nossos carentes. Enquanto houver um pai de família sem emprego, um doente
sem atendimento, uma criança sem escola, me desculpe, primeiro aos nossos,
depois aos vossos.
Para terminar, pois este desabafo
já está grande demais, o que realmente percebemos ao ler a matéria do escritor? Um simples ataque, escrito com palavras bonitas que ninguém entende ad nauseam, ad
sacum, vá de retrum santanas, para simplesmente alfinetar o cidadão paulista em
véspera de eleição.
Sinceramente, depois de ler o
artigo do escritor só tenho duas coisas a dizer sobre o texto postado no UOL:
Argumentum ad nauseam! E eletista é o diabo que te carregue!
Não gostou? Reclama com a minha
mãe... Vai vendo...